Nos últimos meses, a transferência do terreno do Estado para a Petrobras e questionamentos sobre terras supostamente indígenas no local impediram o andamento das obras.
Recentemente, o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, afirmou que, se a companhia não receber, por parte do governo do Estado, o terreno para a refinaria até o mês de março, o cronograma da construção do empreendimento pode sofrer atraso.
Ele afirmou que a empresa aguarda receber as terras para iniciar os primeiros trabalhos do equipamento de refino.
"Já estou com os contratos para cercar o terreno e de supressão vegetal prontos. Mas só posso entrar no terreno na hora que o terreno for liberado para a Petrobras. Não posso entrar no terreno dos outros. Estou aguardando", afirmou o diretor.
De acordo com Costa, o processo de concessão das terras passou pela análise da Funai (Fundação Nacional do Índio), que concluiu, segundo ele, que não há tradicionalidade indígena no terreno da refinaria. "O último relatório da Funai concluiu que na área da refinaria não tem problema nenhum. Mas próximo à refinaria tem problema, então esse é um assunto do estado, não é da Petrobras", diz.
Fonte: Diário do Nordeste
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