Desde que Paulo César Gusmão deixou o Ceará, em junho de 2010, a diretoria alvinegra mudou de treinador oito vezes, até a volta do próprio PC a Porangabuçu, que foi concretizada nesta terça-feira (13). A “dança” dos técnicos no comando do Vovô aconteceu num período de 21 meses e nenhum conseguiu cair completamente nas graças da torcida. Nem mesmo Dimas Filgueiras, patrimônio do clube, escapou das críticas por ser considerado “retranqueiro”.
Além de PC, cinco profissionais assumiram o cargo, sendo que Dimas Filgueiras e Estevam Soares estiveram à frente da equipe em dois momentos. Os demais foram Vagner Mancini, Mário Sérgio e Lula Pereira, que saiu nesta segunda-feira (12).
PC Gusmão foi o responsável por levar o Vovô à Série A do Brasileirão, terminando a segunda divisão do ano de 2009 em terceiro lugar. Não acertou a renovação de contrato, e depois de uma passagem rápida de Renê Simões pelo Ceará, o treinador retornou e consagrou-se vice campeão estadual em 2010. Entregou o cargo com média alta no Campeonato Brasileiro daquele ano. O time era vice-líder na série A, empatado em número de pontos (17) com o líder daquele momento, o Corinthians. Foram sete partidas sem perder. O Ceará tinha vencido cinco adversários e empatado com outros dois.
Durante a paralisação devido a Copa do Mundo, PC recebeu uma proposta do Vasco e aceitou. O sucessor imediato foi Estevam Soares. Na sequência, vieram Mário Sérgio, Dimas Filgueiras, Vagner Mancini e novamente Soares e o Soldado Alvinegro. O último foi Lula, que apesar do retrospecto positivo, nunca foi uma unanimidade entre a torcida e o desempenho irregular do time contribuiu para a sua demissão.
Agora, será que novamente sob o comando de PC Gusmão, o Ceará vai embalar de vez?
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