Para pequenos empreendedores, como a designer de moda Flávia Dias, as redes sociais têm sido essenciais para suas marcas, em que é possível fazer a propaganda dos artigos à venda sem nenhum tipo de custo FOTO: DIVULGAÇÃO
Não é novidade que a propaganda é a alma do negócio. Mas, com a multiplicação de lojas diversas na internet, a divulgação dos produtos e serviços tornou-se ainda mais necessária para atrair os consumidores. Nesse sentido, as redes sociais têm sido aliadas importantes tanto para os grandes, quanto para os pequenos empreendimentos. A proximidade entre consumidor e vendedor que as redes sociais proporcionam contribuem não só para a divulgação dos produtos, mas também para a prospecção de vendas e a melhor comunicação entre as partes.
Para os pequenos empreendedores, as redes sociais são, na maioria dos casos, as principais vitrines do produto, onde é possível fazer a propaganda dos artigos à venda sem nenhum tipo de custo. No caso da designer de moda Flávia Dias, fundadora da loja Manami (www.manami.tanlup.com), especializada na venda de artigos em tecido para o lar, esse tipo de site tem sido essencial para a divulgação da marca. "As mídias sociais têm um papel fundamental na Manami, pois foi com ajuda delas que muitas pessoas passaram a conhecer a marca e a loja virtual. O Facebook é a nossa principal forma de divulgação da marca atualmente e muitas das encomendas que recebemos são feitas pela nossa fanpage", conta a empreendedora.
Lançada oficialmente em novembro do ano passado, a Manami surgiu como um passa tempo da designer de moda e, hoje, já conta com uma carteira de clientes fieis. "Sou formada em Design de Moda, estava desempregada há quase um ano e não tinha oportunidade de emprego na área, então, resolvi desenvolver algumas peças em tecido como passatempo, em março de 2012. Inicialmente, presenteava familiares com produtos feitos por mim, mas depois comecei a receber encomendas deles, que também queriam presentear amigos. Após um período de aproximadamente quatro meses, passei a receber muitas encomendas desses amigos e colegas dos familiares, o que estimulou a criação da marca e, consequentemente, da loja virtual", conta.
Maior desafio
No início, contudo, conseguir espaço nas redes sociais para divulgar a marca e conquistar mais clientes foi um dos principais desafios da empreendedora. "A maior dificuldade foi conseguir abrangência nas mídias sociais, pois é muito difícil para uma marca nova e desconhecida se destacar. Com a ajuda de amigos e colegas, aos poucos a fanpage foi ganhando novos curtidores e, por meio dela, muitas pessoas conheceram a marca e a lojinha", lembra Flávia Dias.
Hoje, os produtos fabricadas pela designer, como jogos americanos, panos de prato e jogos de chá, dentre outros, já são vendidos para todo o Brasil e as encomendas vêm crescendo. Para impulsionar ainda mais as vendas, Flávia Dias firmou parceria com a Sucré Patisserie, loja física especializada em doces, na qual os consumidores podem conferir de perto os produtos da Manami. O uso das mídias sociais, contudo, continua sendo uma das principais formas de divulgação.
"A Manami fechou parceria com a Sucré Patisserie, tendo produtos disponíveis nas duas lojas da empresa. O fato de levar o produto para lojas físicas com proposta semelhante faz com que mais pessoas conheçam o nosso trabalho, atraindo mais clientes. Além disso, estamos constantemente fazendo campanhas em mídias sociais (acabamos de ingressar no Instagram, cuja proposta é mais visual), sorteando produtos em parceria com outras microempresas que, assim como a Manami, divulgam seu trabalho pela Internet", completa Flávia Dias. (DM)
Inovação amplia possibilidades
Michelle e Sérgio utilizam da própria criatividade para tocar o negócio que mantêm pelo Facebook, onde vendem adesivos personalizados FOTO: KID JÚNIOR
Vender pela internet pode parecer tarefa simples, mas não é. Antes de se dedicar a ela, é preciso criatividade. Foi o que descobriu a empresária Michelle Morales Braga, que há cerca de oito meses comercializa adesivos personalizados para notebook e celular pelo Facebook.
A plataforma é simples, o negócio é fechado por meio de mensagens e o pagamento é realizado por depósito bancário. Porém, antes de alcançar algumas dessas facilidades, Michelle passou por muitas dificuldades.
Até o início do ano passado, Michelle aproveitava idas a São Paulo para comprar produtos e comercializar no Facebook. "Já vendi muita coisa: acessório para cabelo, bolsa, sapatos, mas não deu muito certo", comenta. Isso porque, afirma, apesar de apresentar os produtos na rede social, as vendas eram feitas para pessoas mais próximas.
O mundo online oferece inúmeras possibilidades para os negócios, porém, a concorrência passa a ser bem mais acirrada. "Quando entra algo inovador, as coisas dão certo. Você pode procurar em qualquer lugar o que nós estamos fazendo que você não encontra", afirma. Com o nome Juluca Variedades no Facebook - inspirado nas filhas Júlia, Luana e Camila - Michelle criou a página, que hoje tem quase 3 mil contatos.
O atendimento e as vendas são feitas por ela, enquanto o marido, Sérgio Maximiliano Ramirez, confecciona os adesivos. "Roupa é algo que você vende só daqui a dois meses e sai da moda. Nosso trabalho não tem erro, porque é feito por encomenda, com entrega em até quatro dias", diz Michelle.
Avaliação
Para os novos consumidores, na página também é possível encontrar as avaliações de quem já teve experiência de compra. "O cliente tem a opção de qualificar a entrega, a qualidade do produto e o preço", ressalta. O sistema de entregas para todo o Brasil foi organizado para ser realizado pelos Correios ou por motoboy, no caso dos pedidos da Região Metropolitana de Fortaleza.
Os preços dos produtos também são bem estabelecidos na página, sendo R$ 14,90 o adesivo para celular e R$ 19,90 para o notebook. As capinhas para Iphone custam entre R$ 30 e R$ 35. Além disso, eles elaboram adesivos para outros tipos de produtos - como violão, videogame e máquina fotográfica.
"No começo, quando era preciso conquistar a confiança do público, chegamos a enviar, recebendo o pagamento apenas após a entrega. Mas ganhamos credibilidade. Agora, estamos agilizando recebimento por boleto bancário", diz. Apesar de manter outra atividade de trabalho paralelamente, Michelle afirma que a "renda extra" gerada pelos adesivos já tem se tornado "quase a renda principal". (GR)
Fonte: Diário do Nordeste
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O espaço deve ser usado de forma consciente e respeitosa. Críticas, sugestões e opiniões são moderados pela administração do site. Comentários ofensivos, com expressões de baixo calão, ou manifestações de cunho político e/ou eleitoral, não serão aceitos.
Comentar