quinta-feira, 16 de maio de 2013

Caucaia é destaque em investimentos imobiliários

Desenvolvimento econômico estimulado, crescimento das atividades terciárias na região, grande número de terrenos e loteamentos à disposição, maiores investimentos em infraestrutura, são alguns dos fatores que no decorrer dos últimos anos tem feito o mercado imobiliário caucaiense vislumbrar na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) boas oportunidades de investimento.
Um dos maiores estímulos a esse novo mercado, é sem dúvida a demanda reprimida por moradias, existente em Caucaia. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Estado concentra um déficit habitacional de 307.058 residências.
Dentre os 14 municípios englobados na RMF, Caucaia se destaca em investimentos imobiliários. Juntamente com o déficit habitacional, a chegada de grandes empreendimentos, e outros fatores também contribuíram para que a cidade passe a acolher famílias oriundas de diversos cantos do Estado e, sobretudo da Capital, nos últimos anos.
Especialistas do mercado também citam a escassez e o encarecimento dos terrenos em Fortaleza, a perspectiva de desenvolvimento do município de Caucaia, a possibilidade de adquirir a primeira moradia com valores mais acessíveis e a maior oferta de crédito habitacional. Esses elementos deram a cidade à incorporação de atividades econômicas e imobiliárias, que por consequência favorecem a reorganização espacial de Fortaleza.
O corretor de imóveis Hamilton Cavalcante, explica que com a escassez de terrenos nos bairros tradicionais, o crescimento imobiliário em Fortaleza tem se expandido para os terrenos vizinhos. “Esta é uma alternativa para a descentralização residencial, assim como oferece maiores condições de ofertas de imóveis com preços bem mais baratos devido ao preço do terreno ser bem menor. Um nicho de mercado para investidores, com grande variedade de opções para os compradores”, explica o corretor.
Potencial imobiliário

Para o sócio diretor da Imobiliária Viva Imóveis, Paulo Angelim, Caucaia e a Região Metropolitana de Fortaleza, tem potencial para agregar diversos tipos de empreendimentos, sejam eles, residenciais, industriais ou comerciais. Mas destaca que a região do Eusébio, demanda um perfil residencial mais voltado para a classe A e B, contrariamente à Maracanaú e Caucaia, que podem receber mais empreendimentos voltados à classe C.

Para Angelim, os investimentos do Governo Federal, no Minha Casa, Minha Vida, facilitaram bastante essa expansão, apesar de algumas dessas áreas já demonstrarem há algum tempo poder de ampliação.  “O programa democratizou o acesso ao imóvel, em virtude do crédito mais fácil e barato, além dos subsídios. Some-se a isso a melhor distribuição de renda, o pleno emprego, assim temos como explicar o boom imobiliário dos últimos quatro anos”, explica.
Ainda falta infraestrutura

Apesar de conseguir agregar todas as classes sociais e os vários tipos de investimentos (residências, comércios e indústrias), a RMF, segundo o vice-presidente do Sindicato da Indústria e da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE), André Montenegro, ainda são regiões carentes de alguns serviços.

À disposição de grandes supermercados, escolas, e transporte, são alguns exemplos.
No entanto, ele explica que, no decorrer do tempo, a própria demanda deve incrementar essa oferta. “Assim como o mercado imobiliário vislumbrou essa chance, outros mercados também vão se desenvolver nesses territórios com o passar do tempo e o aumento do público”, acrescentou.
Valorização

Por conta das deficiências no que diz respeito à infraestrutura e serviços, Paulo Angelim explica que a valorização destas regiões é um pouco menor que a de Fortaleza, visto que a expansão de renda não acontece como nas classes A e B. Mas ressalta, que é indiscutível que o fenômeno de valorização imobiliária ocorra em qualquer ambiente de adensamento urbano, e escasseamento de terrenos.

“Quando o espaço urbano vai se requalificando, seja pela intervenção dos governos em vias, e facilidades públicas e com a chegada de novos equipamentos de comércio e serviço, a engrenagem da valorização é acionada”, finaliza Angelim.
Blog de Caucaia *com informação do Estado.

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