quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Governo diz que não tem como reduzir contas de luz como pretendia

Cinco das 20 empresas geradoras não aceitaram. As empresas alegaram que o valor da indenização não é suficiente para cobrir os gastos feitos.

O governo reconheceu que não tem como reduzir as contas de luz, do jeito que pretendia. A redução das tarifas de energia deve entrar em vigor em março do ano que vem, mas vai ser menor do que foi anunciado.
O governo tinha prometido uma redução maior: de mais ou menos 20% na conta de luz. Não deu certo porque algumas empresas de geração de energia recusaram a proposta do governo que incluía pelo menos R$20 bilhões por investimentos que as empresas fizeram e ainda não recuperaram, a redução de encargos federais e a renovação das concessões por 30 anos para as companhias que tinham contrato vencendo até 2017.
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Cinco das 20 empresas geradoras não aceitaram: a Cesp, Companhia Energética de São Paulo, a Cemig, Companhia Energética de Minas Gerais, a Copel, Companhia Paranaense de Energia, a Celg - Geração e Transmissão, de Goiás e a Celesc - Centrais Elétricas de Santa Catarina.
As empresas alegaram que o valor da indenização não é suficiente para cobrir os gastos feitos com ampliações, reformas e melhorias.
"Elas estão causando diretamente o impacto de não se atingir o 20,2%", afirma o secretário-executivo das Minas e Energias, Márcio Zimmermann
Essas empresas geram 20% de toda a energia produzida no país. Por isso, a redução para o consumidor deverá ficar em 16,7%, a partir de março do ano que vem.
Já as nove companhias de transmissão, assinaram contrato com o governo: Furnas, Chesf, Eletronorte, Eletrosul, Cetep, Copel, Cemig, Celg e Ceee) . Elas representam 70 mil dos 100 mil quilômetros de linhas de transmissão que cobrem todo o país.
Os consumidores residenciais e as empresas dos estados em que as geradoras de energia não renovaram os contratos de concessão também vão ficar com a conta de luz mais barata. O objetivo é estimular o crescimento do país.
Hoje, em um encontro com empresários, a presidente Dilma Roussef disse que o governo vai insistir numa redução maior das tarifas .
“Eu reitero aqui o meu compromisso de a partir do início de 2013 buscar mais um esforço do governo federal para reduzir essas tarifas de energia. Reduzir o preço da energia é uma decisão da qual o governo federal não recuará, apesar de lamentar profundamente a imensa insensibilidade daqueles que não percebem a importância disso, agora, para garantir que nosso país cresça de forma sustentável”, afirma a presidente.
Fonte: http://g1.globo.com/jornal-hoje

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