Prefeito de Caucaia ofereceu terreno de 190 hectares
A instalação de um condomínio industrial com a participação de empresas dos setores químico e metal-mecânico está sendo disputada por cidades da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). O prefeito de Caucaia, Washington Góis, apresentou um terreno de 190 hectares em reunião com empresários dos dois setores, na Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), na manhã desta quinta-feira (12). Os municípios de Aquiraz, Horizonte, Pacajus, Itaitinga, Guaiúba e São Gonçalo do Amarante já apresentaram propostas.
Sindicatos vão avaliar projetos de 10 cidades FOTO: Cid Barbosa/Arquivo/08.03.2010
O encontro faz parte da série de reuniões que os sindicatos da indústria metal-mecânica (Simec) e do Sindicato das Indústrias Químicas, Farmacêuticas e das Destilação e Refinação de Petróleo do Estado do Ceará (Sindquímica) tem realizado com prefeituras próximas da capital cearense.
O terreno oferecido em Caucaia pertence ao estado, mas o prefeito considerou não haver empecilhos para que ele fosse usado pelos empresários. Góis comprometeu-se a agendar uma reunião entre a Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), a quem a posse da área está sendo transferida e os empresários.
De acordo com o presidente do Sindquímica, Marcos Soares, o projeto começou com a adesão de 34 empresas (11 do Simec e 23 do Sindquímica), ultrapassou a marca de 40 interessados, e continua aberto a novas adesões de empresas, estimando-se investimentos em torno de R$ 200 milhões.
A instalação de um condomínio de empresas está sendo discutida pelos dois sindicatos com os municípios, sem que isso implique na existência de um leilão, explicou o presidente do Sindquímica. “Trata-se de uma tentativa de ouvir tanto as prefeituras, a partir das potencialidades e obstáculos, como também os empresários em termos de logística para seus negócios”.
Soares cogitou a possibilidade de ser construído mais de um condomínio. A intenção dos sindicatos com o condomínio é procurar um terreno que tenha redes de esgotamento sanitário, de energia e de gás natural para receber as empresas já em operação, assim como escolas profissionalizantes e de segundo grau para atender aos funcionários, declarou o diretor do Simec, Sampaio Filho. Serão agendadas ainda reuniões com as prefeituras do Eusébio e Maranguape.
Diário do Nordeste
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