Caucaia
13 Nov 2008 - 01h24min
Uma cobra que estaria "trabalhando" na Prefeitura de Caucaia virou motivo de controvérsia. Técnicos do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e Ministério Público Estadual (MPE) relataram que uma Corallus hortulanus, mais conhecida como "cobra de veado", teria sido colocada no almoxarifado da Prefeitura, com objetivo de evitar a presença de ratos no local onde a merenda escolar é armazenada. Os representantes do TCM e do MPE foram a Caucaia entre 28 e 31 de outubro, como parte das ações na tentativa de prevenir o desmonte.
O deputado estadual Francisco Cavalcante (PSDB), na tribuna da Assembléia, chegou a declarar que a chamar a tal cobra de "uma servidora especial" e disse que o animal estaria "lotado" no almoxarifado da Prefeitura de Caucaia. A procuradora-geral do Município de Caucaia, Paola Lopes, negou que a cobra integrasse os quadros do serviço público municipal. "Para ser servidor público, precisa ter documentação", argumentou. O parlamentar, no entanto, ressaltou que a situação é irregular, pois não teriam sido apresentados documentos de licença do Ibama, nem a autorização da vigilância sanitária.
Na época da visita da força antidesmonte, os servidores do almoxarifado teriam assumido a responsabilidade pela "contratação". O animal serviria para evitar a presença de ratos. Depois, foi informado aos técnicos do TCM que a cobra já teria sido retirada.
A procuradora do Ministério Público no TCM, Leilyanne Feitosa, evitou falar sobre o assunto e disse que não comentaria nenhum pronunciamento político. No entanto, ela reconheceu haver "total ausência de controle no almoxarifado" da Prefeitura de Caucaia e que colocar uma cobra no local não seria o mais adequado. "Essa cobra poderia matar uma criança no 'acocho'", explicou.
Já a procuradora-geral de Caucaia, Paola Lopes, disse não ter havido flagrante de que a cobra estivesse no local, apenas relato de servidores. "Essa história dessa cobra é muito folclore", disse ela, acrescentando não entender a preocupação do TCM com isso. "Onde já se viu a Prefeitura criar uma cobra? É esdrúxulo. Tanta coisa mais importante para falar na administração", reclamou. (GD).
O deputado estadual Francisco Cavalcante (PSDB), na tribuna da Assembléia, chegou a declarar que a chamar a tal cobra de "uma servidora especial" e disse que o animal estaria "lotado" no almoxarifado da Prefeitura de Caucaia. A procuradora-geral do Município de Caucaia, Paola Lopes, negou que a cobra integrasse os quadros do serviço público municipal. "Para ser servidor público, precisa ter documentação", argumentou. O parlamentar, no entanto, ressaltou que a situação é irregular, pois não teriam sido apresentados documentos de licença do Ibama, nem a autorização da vigilância sanitária.
Na época da visita da força antidesmonte, os servidores do almoxarifado teriam assumido a responsabilidade pela "contratação". O animal serviria para evitar a presença de ratos. Depois, foi informado aos técnicos do TCM que a cobra já teria sido retirada.
A procuradora do Ministério Público no TCM, Leilyanne Feitosa, evitou falar sobre o assunto e disse que não comentaria nenhum pronunciamento político. No entanto, ela reconheceu haver "total ausência de controle no almoxarifado" da Prefeitura de Caucaia e que colocar uma cobra no local não seria o mais adequado. "Essa cobra poderia matar uma criança no 'acocho'", explicou.
Já a procuradora-geral de Caucaia, Paola Lopes, disse não ter havido flagrante de que a cobra estivesse no local, apenas relato de servidores. "Essa história dessa cobra é muito folclore", disse ela, acrescentando não entender a preocupação do TCM com isso. "Onde já se viu a Prefeitura criar uma cobra? É esdrúxulo. Tanta coisa mais importante para falar na administração", reclamou. (GD).
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