1 - O jornal não teve acesso a nenhum relatório de avaliação de riscos feito pela Abin. Esses relatórios são sigilosos e distribuídos apenas às autoridades competentes no que se refere à segurança dos Grandes Eventos (Ministérios da Defesa e Justiça e Governo Estadual). Nenhum órgão de imprensa teve ou terá acesso a esses documentos.
2 - A matéria afirma que Fortaleza possui maior percentual de risco alto entre as cidades-sede. A Abin não faz avaliações comparativas entre as cidades-sede. O que quero dizer com isso? Que a avaliação de riscos é feita em todos os locais do evento (venues) de uma cidade-sede. Ora, cada cidade-sede terá locais diferentes envolvidos, inclusive quantitativamente. Exemplo: em algumas cidades, diversos hotéis foram avaliados, em outras, apenas um; algumas cidades tiveram mais de um aeroporto analisado, ou centros de treinamento. Tudo isso incide nos percentuais da avaliação. Além disso, as ameaças também variam de cidade para cidade. Ou seja, metodologicamente, é impossível comparar as cidades - não faz nenhum sentido afirmar que uma cidade é melhor ou pior. A afirmação feita pelo jornal O POVO é imprudente e leva a uma conclusão equivocada.
A avaliação de riscos da Abin é um trabalho de assessoramento para que os órgãos de segurança e defesa identifiquem e priorizem as ações com a devida antecedência de acordo com a relevância e o impacto. Nesse sentido, vale dizer que os órgãos de segurança pública do Ceará, assim como órgãos do município de Fortaleza, vêm desenvolvendo um trabalho de planejamento e segurança com responsabilidade e competência, em um esforço conjunto com órgãos públicos federais. A cidade-sede de Fortaleza vem se preparando há anos para a Copa das Confederações e a Copa do Mundo - e a Abin pôde acompanhar essa preparação e contribuir sempre que possível, de acordo com suas atribuições.
Via
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