MULHER
Mulher! Meu nome é Mulher!
Mulher, já desde a antiguidade,
rotulada pelo pensamento filosófico,
de maneira negativa,
por homens que não aceitaram a tua capacidade criadora, transformadora.
À você, foi negado o direito de se perguntar:
Quem sou eu?
Por que a vida?
Eles te definiram!
Eles me reduziram a nada!
Mas, como esconder a força
que carrego no meu ser?
Mulher! Meu nome é Mulher!
Mulher que na Igreja patriarcal e sexista, aparece como acidental e falha.
Eles também te definiram!
Eles me reduziram a ser inferior,
causa de pecado,
da desgraça e da morte.
Mulher! Meu nome é Mulher!
Mulher que na cristandade,
viveu fenômeno cruel:
o período de caça às bruxas!
Nos definiram como belas, sensuais, atraentes, e por isso, desde sempre,
imperfeitas e perigosas...
causa de morte!
Vocês nos mataram!
Vocês destruíram nossos sonhos
e nos queimaram em praça pública.
Éramos umas sessenta mil mulheres!
Queimaram os nossos sonhos!
Mulher! Meu nome é Mulher!
Nos queimaram como bruxas,
diante do teu riso ameaçador, castrador,
e não foi possível escapar à dor.
Nos queimaram porque não quisemos estar submissas aos critérios machistas,
porque como parteiras e curandeiras,
nos apropriamos de um saber não oficial.
Fomos guilhotinadas,
porque não aceitamos regime
de servidão e escravidão.
Mulher, Meu nome é Mulher!
Meu nome é Olympe de Gouges
Flora Tristam,
Rosa Luxemburgo!
Sonhamos, acreditamos e lutamos
por uma aurora de uma sociedade
socialista e livre,
humana e solidária!
Mulheres de todas as épocas
que tiveram seu destino esfacelado
por mãos assassinas
que não permitem que o amor, a justiça,
a verdade, a fraternidade,
o respeito e a dignidade possam acontecer.
Mulher! Meu nome é Mulher!
Os homens nos queimaram, guilhotinaram, esgotaram, exploraram...
Quiseram nos matar,
mas não conseguiram destruir
os sonhos que teimamos em construir!
Quem nasce pra viver, não pode morrer!
Nascemos pra viver, amar,
gerar a vida.
VIDA!
A vida que passa por nossas mãos!
Vocês nunca puderam viver
sem a nossa presença,
porque queiram ou não,
ELAS ESTÃO CHEGANDO...
Ir. Disterro Rocha, FCIM
Agosto de 1993.
Mulher! Meu nome é Mulher!
Mulher, já desde a antiguidade,
rotulada pelo pensamento filosófico,
de maneira negativa,
por homens que não aceitaram a tua capacidade criadora, transformadora.
À você, foi negado o direito de se perguntar:
Quem sou eu?
Por que a vida?
Eles te definiram!
Eles me reduziram a nada!
Mas, como esconder a força
que carrego no meu ser?
Mulher! Meu nome é Mulher!
Mulher que na Igreja patriarcal e sexista, aparece como acidental e falha.
Eles também te definiram!
Eles me reduziram a ser inferior,
causa de pecado,
da desgraça e da morte.
Mulher! Meu nome é Mulher!
Mulher que na cristandade,
viveu fenômeno cruel:
o período de caça às bruxas!
Nos definiram como belas, sensuais, atraentes, e por isso, desde sempre,
imperfeitas e perigosas...
causa de morte!
Vocês nos mataram!
Vocês destruíram nossos sonhos
e nos queimaram em praça pública.
Éramos umas sessenta mil mulheres!
Queimaram os nossos sonhos!
Mulher! Meu nome é Mulher!
Nos queimaram como bruxas,
diante do teu riso ameaçador, castrador,
e não foi possível escapar à dor.
Nos queimaram porque não quisemos estar submissas aos critérios machistas,
porque como parteiras e curandeiras,
nos apropriamos de um saber não oficial.
Fomos guilhotinadas,
porque não aceitamos regime
de servidão e escravidão.
Mulher, Meu nome é Mulher!
Meu nome é Olympe de Gouges
Flora Tristam,
Rosa Luxemburgo!
Sonhamos, acreditamos e lutamos
por uma aurora de uma sociedade
socialista e livre,
humana e solidária!
Mulheres de todas as épocas
que tiveram seu destino esfacelado
por mãos assassinas
que não permitem que o amor, a justiça,
a verdade, a fraternidade,
o respeito e a dignidade possam acontecer.
Mulher! Meu nome é Mulher!
Os homens nos queimaram, guilhotinaram, esgotaram, exploraram...
Quiseram nos matar,
mas não conseguiram destruir
os sonhos que teimamos em construir!
Quem nasce pra viver, não pode morrer!
Nascemos pra viver, amar,
gerar a vida.
VIDA!
A vida que passa por nossas mãos!
Vocês nunca puderam viver
sem a nossa presença,
porque queiram ou não,
ELAS ESTÃO CHEGANDO...
Ir. Disterro Rocha, FCIM
Agosto de 1993.
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