Com o título “A quem interessa a falsa divisão” “, eis artigo de Moacir Tavares, membro do PT estadual e coordenador do Programa Fortaleza Bela. Ele avalia que a aliança do PT com PMDB, PCdoB e PSB não vai se romper nas próximas eleições. Considera “futrica” da oposição pregações contrárias.
A política é, antes de tudo, a conciliação ou a disputa dos interesses que permeiam uma sociedade em determinado momento histórico. Tais interesses são apresentados por grupos organizados que, em uma síntese mais simplificada, podem se plasmar em partidos políticos.
Está em curso no Ceará uma aliança que, com o devido respeito aos demais partidos, agrega PT-PMDB-PCdoB e PSB. Cabe destacar ser a mesma base do governo Lula e também da Presidente Dilma.
As vitórias eleitorais recentes – reeleição da prefeita Luizianne Lins (PT), reeleição do governador Cid Gomes (PSB), ambas no primeiro turno, e, ainda, a eleição de José Pimentel (PT) e Eunício Oliveira (PMDB), mostram a aceitação do projeto pelo povo do nosso Estado e também de nossa Capital.
Solicito ajuda para entender a insistente, cansativa e, a meu juízo, equivocada insinuação de ruptura da citada aliança.
Ruptura por que? Ou melhor, para quê? Existe um projeto político em curso que a população ao escolher, ao sufragar, afirma ser o desejado. Esse sintonia é nacional. Qual a grande divergência local que justifique abalar esse quadro nacional?
A aliança é fundamental para as salutares mudanças em curso no Brasil, no Ceará e em Fortaleza.
Essa aliança derrotou o que chamo de “neocoronelismo” ou “cowboys do asfalto” em referência ao modelo privatista tucano, que prima pela importação de capitais a tecnologia, por exemplo.
Essa aliança derrotou o que chamo de “neocoronelismo” ou “cowboys do asfalto” em referência ao modelo privatista tucano, que prima pela importação de capitais a tecnologia, por exemplo.
O PT apresentará um nome que represente esse projeto. Será escolhido por nós petistas e, com humildade e serenidade, exposto ao diálogo com os partidos e, acima de tudo, com a sociedade.
Vale ressaltar que o diálogo é perene, pois esses partidos já governam juntos o Brasil, o Ceará e Fortaleza. Se já governam juntos, onde está a necessidade de ruptura? Política se faz com projeto e, nesse momento histórico, não há espaço para retrocessos ao modelo antigo, cristalizado na oposição que insiste em uma crise inexistente. A eles interessa a futrica; a nós, interessa o melhor para Fortaleza, para o Ceará e para o Brasil. Todos juntos no rumo certo.
* Moacir Tavares, professor e mestre em Saúde Pública pela USP e coordenador do Programa Fortaleza Bela.
Fonte: Blog Eliomar
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