Para o novo presidente da Emazp, Eduardo Santos de Alcântara Macedo, empossado oficialmente ontem, existe certo "desconhecimento" por parte de investidores quanto ao potencial da ZPE do Pecém, empreendimento que, afirma, deverá impactar na balança comercial do País quando concretizado.
Visibilidade
A ideia, neste momento, frisa, é pensar em formas de dar mais visibilidade às possibilidades de investimento na ZPE, para, futuramente, iniciar um processo de "prospecção" de indústrias. "Estamos pensando em estratégias para iniciar essa captação".
Ontem, Eduardo Macedo reuniu-se com possíveis investidores. Ele não revelou, todavia, quais setores deverão se instalar na área. "A princípio, o que posso dizer é que são indústrias voltadas para a exportação. No mínimo 80% da produção (na ZPE) vai se voltar à exportação".
Benefícios
O presidente acrescenta que a intenção da Emazp é conciliar o enfoque no empreendedorismo e os benefícios gerados ao Ceará através da instalação das indústrias. "A ZPE precisa ser atrativa para o investidor e também ser um bom negócio para o Estado", cita, acrescentando que toda a mão-de-obra gerada na região será majoritariamente local.
Entre os benefícios de que a CSP irá gozar ao se instalar na ZPE, estão a suspensão do Imposto de Importação, do IPI, Pis/Cofins-importação, na aquisição de máquinas e equipamentos usados nos mercados internos e externos e de insumos e isenção (quase total) de ICMS, bem como simplificações nos de procedimentos de importação e exportação. A previsão é que o alfandegamento da área seja concluído até o fim do próximo semestre.
Fonte: Diário do Nordeste
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