Presidenta Dilma, governador Cid Gomes e o ministro da saúde Alexandre Padilha.
A presidenta Dilma Rousseff lançou no dia (8), no Palácio do Planalto, em Brasília, os programas "Melhor em Casa" e "SOS Emergências".
O governador Cid Gomes discursou em nome dos demais governadores de Estado e enfatizou que as duas ações vão contribuir para a melhoria da prestação dos serviços na saúde pública do Brasil. "Os dois programas atacam os principais gargalos do sistema único de saúde brasileiro. Um é a questão da oferta de leitos. Todos nós sabemos que a oferta de leitos em hospitais tem se tornado deficiente diante da gravidade dos problemas na área da saúde. Boa parte dos leitos ocupados hoje em hospitais podem ser remanejados ou podem ser desocupados, oferecendo um tratamento mais aconchegante, com a oferta do leito na casa do paciente. O outro programa também é uma ação estratégica para a qualificação da gestão em grandes hospitais que atendem pelo SUS ", destacou o Governador. O lançamento também contou com as presenças do ministro da Saúde Alexandre Padilha e ministra da Casa Civil, Gleise Hoffmann.
Cid Gomes também destacou a atuação da Presidenta pela sensibilidade que tem dado ao enfrentamento dos problemas no País. "É um governo que tem também a sensibilidade de enfrentar problemas, muitas vezes não previsíveis, como é o caso da crise mundial e através de diversas ações tem conseguido minimizar seus efeitos. É um governo que tem tido a preocupação com a questão tributária, exonerando diversos setores pra que nossa economia não sinta maiores efeitos dessa crise, mas é também um governo que entende que a saúde é sem dúvida nenhuma o maior problema que os brasileiros estão vivendo nesse exato momento", disse o Governador.
SOS Emergência
O SOS Emergências integra a Rede Saúde Toda Hora e deverá alcançar, até 2014, os 40 maiores prontos-socorros brasileiros de todos os estados, além do Distrito Federal. A ação tem início em 11 hospitais de grande porte, localizados em nove capitais: Instituto Dr. José Frota (Fortaleza - CE), Hospital da Restauração (Recife - PE), Hospital Estadual Roberto Santos (Salvador - BA), Hospital de Urgências (Goiânia - GO), Hospital de Base (Distrito Federal - DF), Hospital João XXIII (Belo Horizonte - MG), Santa Casa e Hospital Santa Marcelina (São Paulo - SP), Hospital Miguel Couto e Hospital Albert Schweitzer (Rio de Janeiro - RJ) e Grupo Hospitalar Conceição (Porto Alegre - RS). Estes hospitais são referências regionais, possuem mais de 100 leitos, têm pronto-socorro e realizam grande número diário de internações e atendimentos ambulatoriais.
Cada um dos 11 hospitais receberá anualmente R$ 3,6 milhões do Ministério da Saúde para custear a ampliação e qualificação da assistência da emergência. O valor para as unidades somará R$ 39,6 milhões por ano. Também poderão receber individualmente até R$ 3 milhões para aquisição de equipamentos e realização de obras e reformas na área física do pronto-socorro, conforme necessidade e aprovação de proposta encaminhada ao Ministério da Saúde.
Melhor em Casa - O programa Melhor em Casa também representará avanços para a gestão de todo o sistema público de saúde, pois ajudará a desocupar os leitos hospitalares, proporcionando um melhor atendimento e regulação dos serviços de urgência dos hospitais. Com isso, pessoas com necessidade de reabilitação motora, idosos, pacientes crônicos sem agravamento ou em situação pós-cirúrgica, por exemplo, terão assistência gratuita em seus lares, com cuidados mais próximos da família.
O atendimento será feito por equipes multidisciplinares, formadas prioritariamente por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e fisioterapeuta. Outros profissionais (fonoaudiólogo, nutricionista, odontólogo, psicólogo e farmacêutico) poderão compor as equipes de apoio. Cada equipe poderá atender, em média, 60 pacientes simultaneamente, e o atendimento será feito durante toda a semana (de segunda a sexta-feira), 12 horas por dia e em regime de plantão nos finais de semana e feriados.
Até 2014, serão implantadas em todas as regiões do país 1.000 equipes de Atenção Domiciliar e outras 500 equipes de apoio. O Ministério da Saúde investirá R$ 1 bilhão para custear o atendimento dessas equipes. Os recursos também poderão ser utilizados para a manutenção dos serviços (compra de equipamentos, aquisição de medicamentos e insumos). O Ministério da Saúde vai repassar este ano a estados e municípios R$ 34,5 milhões para a atividade dessas equipes e manutenção dos serviços.
Fonte: Portal do Governo do Estado
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