eleições municipais
PMDB pode ter chapa própria em Fortaleza
Deputado Danilo Forte afirma que já vai organizar reuniões para começar a montagem do programa de campanha
Segundo o parlamentar, o PMDB encara como caótica a gestão de Luizianne, principalmente na área da saúde
FOTO: AG. CÂMARA
FOTO: AG. CÂMARA
Brasília. O PMDB comprou a briga pela Prefeitura de Fortaleza e vai começar, na próxima semana, a elaborar o seu programa de campanha e a escolher quem vai representar a legenda na disputa.
O primeiro nome a ser lançado dentro da legenda foi o do deputado federal Danilo Forte (PMDB-CE). O parlamentar confirmou, ontem, em Brasília, que recebeu a incumbência do presidente do partido no Ceará, senador Eunício Oliveira, de organizar os encontros para fazer a montagem do programa do PMDB e possibilitar a escolha dos possíveis candidatos.
A primeira reunião, marcada para a próxima semana, será no Ceará e envolverá os cinco deputados federais peemedebistas. No início de agosto, acontecerá um encontro mais amplo com vereadores, deputados estaduais e os congressistas do PMDB do Ceará justamente para debater o programa e a estratégia de atuação do partido.
Para Danilo Forte, é muito difícil o PMDB vir a apoiar qualquer chapa encabeçada pelo PT do Estado. Ele diz que o partido encara como "caótica" a gestão Luizianne Lins, principalmente em setores como saúde e educação e mobilidade urbana. "Pretendemos fazer um amplo debate com a sociedade em geral sobre as deficiências e as demandas necessárias para um programa de governo de governo capaz de corresponder as expectativas do povo de Fortaleza", explicou o deputado. Segundo Forte, a eleição para a prefeitura de Fortaleza está polarizada entre o PT, o grupo que apoia o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), o grupo de partidos apoiados pelo governador do Estado, Cid Gomes (PSB), e a oposição liderada pelo PSDB.
O parlamentar afirmou que o PMDB ainda não tem nomes. "Mas eu fico profundamente honrado por pensarem no meu nome e estou disposto a enfrentar este desafio", completou.
Segundo ele, o seu partido não está preocupado em romper a aliança que mantém com o governador Cid Gomes e não sabe se ele já foi comunicado da decisão peemedebista.
Está prevista para esta semana a filiação ao PMDB de dois vereadores de Fortaleza, Vitor Valim (PHS) e Walter Cavalcante (PHS).
Posição dos aliados
O primeiro vice-presidente do PT no Ceará, Joaquim Cartaxo, afirmou que o partido não foi informado sobre a pretensão do PMDB de lançar uma chapa própria. "Todos os partidos têm o direito de fazer especulação. O PT vai conversar com todos aliados. Temos até junho do próximo ano para acertar a decisão", ressaltou ele, acrescentando que o PT só pode se pronunciar após uma posição oficial.
Cartaxo encarou com surpresa as críticas do PMDB à gestão da prefeita Luizianne. "É uma opinião estranha, já que o PMDB participa da administração", ressaltou.
Para o presidente do PSB em Fortaleza, Sérgio Novaes, não existe uma polarização na base, que está unida. "A polarização é entre o PT e a oposição", disse. Ele vê com naturalidade os planos do PMDB. "É um partido grande, é legítimo ter candidato próprio", avalia. Novaes classificou de "contraditória" os ataques à gestão. "O PMDB faz parte da base aliada", disse.
ANE FURTADOSUCURSAL
O primeiro nome a ser lançado dentro da legenda foi o do deputado federal Danilo Forte (PMDB-CE). O parlamentar confirmou, ontem, em Brasília, que recebeu a incumbência do presidente do partido no Ceará, senador Eunício Oliveira, de organizar os encontros para fazer a montagem do programa do PMDB e possibilitar a escolha dos possíveis candidatos.
A primeira reunião, marcada para a próxima semana, será no Ceará e envolverá os cinco deputados federais peemedebistas. No início de agosto, acontecerá um encontro mais amplo com vereadores, deputados estaduais e os congressistas do PMDB do Ceará justamente para debater o programa e a estratégia de atuação do partido.
Para Danilo Forte, é muito difícil o PMDB vir a apoiar qualquer chapa encabeçada pelo PT do Estado. Ele diz que o partido encara como "caótica" a gestão Luizianne Lins, principalmente em setores como saúde e educação e mobilidade urbana. "Pretendemos fazer um amplo debate com a sociedade em geral sobre as deficiências e as demandas necessárias para um programa de governo de governo capaz de corresponder as expectativas do povo de Fortaleza", explicou o deputado. Segundo Forte, a eleição para a prefeitura de Fortaleza está polarizada entre o PT, o grupo que apoia o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), o grupo de partidos apoiados pelo governador do Estado, Cid Gomes (PSB), e a oposição liderada pelo PSDB.
O parlamentar afirmou que o PMDB ainda não tem nomes. "Mas eu fico profundamente honrado por pensarem no meu nome e estou disposto a enfrentar este desafio", completou.
Segundo ele, o seu partido não está preocupado em romper a aliança que mantém com o governador Cid Gomes e não sabe se ele já foi comunicado da decisão peemedebista.
Está prevista para esta semana a filiação ao PMDB de dois vereadores de Fortaleza, Vitor Valim (PHS) e Walter Cavalcante (PHS).
Posição dos aliados
O primeiro vice-presidente do PT no Ceará, Joaquim Cartaxo, afirmou que o partido não foi informado sobre a pretensão do PMDB de lançar uma chapa própria. "Todos os partidos têm o direito de fazer especulação. O PT vai conversar com todos aliados. Temos até junho do próximo ano para acertar a decisão", ressaltou ele, acrescentando que o PT só pode se pronunciar após uma posição oficial.
Cartaxo encarou com surpresa as críticas do PMDB à gestão da prefeita Luizianne. "É uma opinião estranha, já que o PMDB participa da administração", ressaltou.
Para o presidente do PSB em Fortaleza, Sérgio Novaes, não existe uma polarização na base, que está unida. "A polarização é entre o PT e a oposição", disse. Ele vê com naturalidade os planos do PMDB. "É um partido grande, é legítimo ter candidato próprio", avalia. Novaes classificou de "contraditória" os ataques à gestão. "O PMDB faz parte da base aliada", disse.
ANE FURTADOSUCURSAL
Diário do Nordeste.
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