O ex-governador Cid Gomes (PDT dá entrevista coletiva, nesta momento, no Comitê de Imprensa da Assembleia Legislativa. Ele está acompanhado de alguns dirigentes de partidos aliados e de correligionários. A coletiva tem o objetivo de esclarecer sobre denúncia feita, em delação, por Joesley Batista, um dos donos da JBS, de que ele teria recebido “propina” de R$ 20 milhões para a campanha de 2014.
Cid deixou claro que, ao saber da denúncia, tratou de rebatê-la. “Isso é a manchete que fica, principalmente para aqueles que desejam nos igualar ao lamaçal da política”, disse, acrescentando que sua índole não permite fazer alguma solicitação vinculado com benefício ao Estado.
Sobre a acusação do empresário de que o então governador teria feito o repasse no valor de R$ 110 milhões à JBS em relação aos créditos do ICMS como condição para a doação de R$ 20 milhões à campanha de Camilo Santana (PT), o pedetista afirmou que “é obrigação do Estado pagar”.
“Se o Estado não pagasse, eu é que seria responsabilizado. Eu poderia ter hoje as minhas contas reprovadas e estar condenado por crime de responsabilidade”, se defendeu.
Cid alegou ainda que “todos os débitos de todas as empresas foram pagos ao cabo dos dois mandatos”. “Em 2010 tudo o que tinha de dívida foi pago. Em 2014 tudo foi pago”. A JBS afirmou ainda em delação premiada que os valores referentes a 2011 e 2014 estavam em atraso. O ex-ministro rebateu: “A empresa recebeu em 2011, recebeu em 2012 e recebeu em 2013. Ao cabo do mandato, tudo foi pago”, finalizou.
(Também com POVO Online)
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