Foi preso na sexta-feira (26) nos EUA, acusado de fraude, um homem
que moveu ação judicial contra o Facebook e seu presidente, Mark
Zuckerberg. Em processo arquivado em 2010, Paul Ceglia, 39, afirmava ter
assinado um contrato com Zuckerberg em 2003 para que o então estudante
de Harvard desenvolvesse uma rede social, que mais tarde se tornou o
Facebook, por US$ 1.000.
Em troca desse valor, de acordo com Ceglia, este teria direito à
propriedade parcial do produto. Ceglia apresentou como prova um contrato
de duas páginas assinado por ele e Zuckerberg e uma série de e-mails
trocados entre os dois para negociar os termos do acordo.
Agora, investigadores afirmam que as evidências são falsas. O
verdadeiro contrato foi descoberto no disco rígido do computador de
Ceglia e dizia que Zuckerberg havia concordado em trabalhar em um site
chamado StreetFax.com, mas o Facebook não era mencionado.
Ainda segundo especialistas, há evidências de que arquivos
relacionados ao contrato original tenham sido apagados e substituídos
por outros. Ceglia foi preso em sua casa em Wellsville, Nova York, na
manhã de ontem, sob acusação de fraudes postal e eletrônica.
Cada crime tem pena máxima de 20 anos de prisão. O acusado não foi
encontrado para comentar o caso. O Facebook elogiou a prisão e afirmou
que pretende responsabilizar todos os que colaboraram para a fraude.
Fonte: Diário do Nordeste
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