
Os convites às filiações foram feitos sem qualquer constrangimento. Os partidos não apresentaram, neste momento, qualquer bandeira ideológica, projeto de governo e desenvolvimento para a cidade e, com algumas raras exceções, não estão muito preocupados com ética ou moral dos novos filiados. É puramente um jogo de números com os quais se quer ganhar agora e futuramente, muito embora isto não seja uma regra.
Outro fenômeno comum na política é o famoso troca-troca de legendas. Nos últimos dias foi grande o corre-corre de políticos em nossa cidade para definir mudança de siglas antes do prazo determinado pela Justiça Eleitoral. A dança das cadeiras é uma prática normal entre políticos profissionais que comumente visam apenas conveniências pessoais. Para a sociedade em geral, esses conchavos podem representar um divisor de águas entre os que querem fazer política de forma séria e honrar os compromissos programados e aqueles que desejam apenas garantir suas benesses.
Outro fenômeno comum na política é o famoso troca-troca de legendas. Nos últimos dias foi grande o corre-corre de políticos em nossa cidade para definir mudança de siglas antes do prazo determinado pela Justiça Eleitoral. A dança das cadeiras é uma prática normal entre políticos profissionais que comumente visam apenas conveniências pessoais. Para a sociedade em geral, esses conchavos podem representar um divisor de águas entre os que querem fazer política de forma séria e honrar os compromissos programados e aqueles que desejam apenas garantir suas benesses.
De modo geral, os partidos não se organizam ao longo de um mandato para agregar novos filiados, o que acontece agora é uma prática sistemática e quantitativa, que, muitas vezes, objetiva apenas atrair novas pessoas com o intuito de que sejam candidatos e serem "escada" para alguma figura do partido ser eleita com tranqüilidade.
Pela Lei Eleitoral, cada partido poderá lançar o equivalente a 150% do número de cadeiras a preencher na Câmara Municipal. Na hipótese de formação de coligação, não importando o número de partidos coligados, poderá lançar o equivalente ao dobro do número de cadeiras a preencher, ou seja, 200%. Desses totais, a lei determina que sejam reservados percentuais mínimos de 30% e máximo, 70%, para cada sexo. No vai-e-vem dos cálculos, os dirigentes, preferencialmente, correm atrás daqueles que já disputaram eleições e obtiveram índices consideráveis.
Pela Lei Eleitoral, cada partido poderá lançar o equivalente a 150% do número de cadeiras a preencher na Câmara Municipal. Na hipótese de formação de coligação, não importando o número de partidos coligados, poderá lançar o equivalente ao dobro do número de cadeiras a preencher, ou seja, 200%. Desses totais, a lei determina que sejam reservados percentuais mínimos de 30% e máximo, 70%, para cada sexo. No vai-e-vem dos cálculos, os dirigentes, preferencialmente, correm atrás daqueles que já disputaram eleições e obtiveram índices consideráveis.
Como as campanhas são personalistas e a maioria das pessoas vota em candidatos, cria-se a ilusão de que o voto não é dado para o partido, e sim para a pessoa. Isso, porém, não passa de ilusão, pois votar em um candidato a vereador específico significa votar no seu partido, manifestando uma preferência pelo candidato escolhido. Já o voto na legenda significa que o eleitor vota em um partido, mas não tem preferência por nenhum dos candidatos.
Por isso, antes de escolher um candidato, é preciso observar com cuidado qual é a visão política predominante no seu partido, verificar se ele faz parte de alguma coligação e buscar saber quais são os candidatos mais fortes dentro do bloco partidário, pois são provavelmente esses os candidatos que serão eleitos com o seu voto. Assim, por mais que seja gratificante votar nos candidatos que despertaram nossa simpatia, não podemos perder de vista que, dentro do sistema proporcional, o nosso voto sempre vai para o partido, contribuindo para a eleição de candidatos que não escolhemos e que muitas vezes representam ideais políticos incompatíveis com os nossos.
Exerça plenamente seus direitos de cidadão, participe, analise, questione e vote democraticamente em quem você confia e que poderá melhor te representar no poder público.
Exerça plenamente seus direitos de cidadão, participe, analise, questione e vote democraticamente em quem você confia e que poderá melhor te representar no poder público.
Via:BlogFarias
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